quinta-feira, 10 de novembro de 2005
quarta-feira, 9 de novembro de 2005
terça-feira, 8 de novembro de 2005
EM QUE SEMITONS
VOCÊ SUSSURRA
OS SONS DE HASSEL?
YOU WHISPER
HASSEL'S SOUNDS
LIKE
HASSEL'S POEMS
THROUGH ELECTRIC
FLOATING TRUMPET
SONGS
SOBREVOAM
QUASE COLEAN
RASTEJAM
SOBRE SAVANA NOTURNA
BARRO (PLACAS DE)
MUD (CLUSTERS OF)
SOBRE PELE NEGRA
ON BLACK SKIN
ON BLACK DRUMS
SOBRE EL CUERO
DE LOS TIMBALES
GOLD (CLUSTERS OF)
FILIGRANAS DE AÇO
ACERO DULCE
PÓ DE BRONZE
EM QUE TÍMPANOS
REPERCUTEM
HASSEL'S
TRUMPET SONGS?
(para Jon Hassel)
Igor Marques
14 de abril/2006
14 de abril/2006
terça-feira, 25 de outubro de 2005
"cálcio . branco de titânio"
CÁLCIO. BRANCO DE TITÂNIO . COVA RASA NO DESERTO SEM DUNAS . NADA A DECLARAR . APENAS PALAVRAS QUE NUNCA SERÃO DITAS . ÚLTIMAS PALAVRAS . NO EPITÁFIO . AS CANÇÕES INAUGURAIS . AMOR E DESAMOR . ESCOLHA O INÍCIO E O FIM . AS CANÇÕES SERÃO AS MESMAS . PARA COMEÇAR E PARA TERMINAR . NO PAÍS . O PRESIDENTE TOMA POSSE NA TELEVISÃO DO PAÍS ONDE ENCERRO MINHA NOVELA . CAPITULO E ME ENTREGO AO FIM . INERTE . AINDA ESCUTO AS CIGARRAS ANUNCIANDO O CALOR
igor k marques
igor k marques
"INCOERENTE . CAMBALEANTE . O DESENHO"
INCOERENTE . CAMBALEANTE . O DESENHO SE ARTICULA . ERIGINDO-SE ÉBRIO . ATÔNITO . EM TRANSE EFÊMERO . REPENTINAMENTE ILUMINADO . APARIÇÃO TERMINAL . ECTOPLASMA EM ESTADO DE GRAÇA . SONÂMBULO EQUILIBRISTA . PARA . EM SEGUIDA . DESMANTELAR-SE DESVERTEBRADO . IMPLODIDO COMO PRÉDIO CONDENADO . DE ARQUITETURA INVIÁVEL . MINANDO RESINA . SANGRANDO COR . SILENCIOSA E INAPELAVELMENTE . DIANTE DOS OLHOS DE SEU CRIADOR . QUE CAMBALEANTE E ATÔNITO SE REARTICULA . COMO APARIÇÃO TERMINAL . EM INSUSTENTÁVEL NIRVANA . O DESENHO ...
sábado, 22 de outubro de 2005
MONO.CHROME.MONO
SILK SHEET ON BLACK SKIN
CHARCOAL AND STEEL
ICE IN THE MOON
RED SPOT ON THE BACK
OF A MANDRILL
OS FARÓIS NA CURVA REVELAM
LONGAS MARCAS DE PNEUS
SULCOS CONCÊNTRICOS NO VINIL
ABRIGAM SOM
E SILÊNCIO
MERCÚRIO
(SOM)
MARTE
(SILÊNCIO)
MAIS PRÓXIMOS DA LUA NEGRA
(ROUND SPOT IN THE FULL MOON)
FENDA RUBRA NA PELE BRANCA
EXALA O DOCE AROMA DA CARNE
NADANDO EM CÍRCULOS
UM TUBARÃO EM ÁGUAS TÉPIDAS
SALIVA PALAVRAS
DEFLAGRANDO A FALA VORAZ
DA PRESA E DO PREDADOR
DO OUVINTE E DO INTERLOCUTOR
QUE POR BREVES INSTANTES
CONFUNDEM PAPÉIS
NA NOITE DO ECLIPSE LUNAR
SILK SHEET ON BLACK SKIN
CHARCOAL AND STEEL
ICE IN THE MOON
RED SPOT ON THE BACK
OF A MANDRILL
OS FARÓIS NA CURVA REVELAM
LONGAS MARCAS DE PNEUS
SULCOS CONCÊNTRICOS NO VINIL
ABRIGAM SOM
E SILÊNCIO
MERCÚRIO
(SOM)
MARTE
(SILÊNCIO)
MAIS PRÓXIMOS DA LUA NEGRA
(ROUND SPOT IN THE FULL MOON)
FENDA RUBRA NA PELE BRANCA
EXALA O DOCE AROMA DA CARNE
NADANDO EM CÍRCULOS
UM TUBARÃO EM ÁGUAS TÉPIDAS
SALIVA PALAVRAS
DEFLAGRANDO A FALA VORAZ
DA PRESA E DO PREDADOR
DO OUVINTE E DO INTERLOCUTOR
QUE POR BREVES INSTANTES
CONFUNDEM PAPÉIS
NA NOITE DO ECLIPSE LUNAR
Igor Marques
1998
sexta-feira, 21 de outubro de 2005
"THE FIRST SONGS OF THE END"
THE FIRST SONGS
OF THE END
AS CANÇÕES INAUGURAIS
DO FIM
(I)
RE EXUMO
PARA RE EXAME
CORPO E ALMA EXANGUES
NUMA CERTA FORMA INDOLOR
DE AUTO VIVISSECÇÃO?
O QUE MAIS EXTRAIR
QUANDO CHEGAMOS AO OSSO?
A PRIMEIRA CANÇÃO DO FIM
(II)
COMO BRILHAR SEM VERNIZ?
COMO LIVRAR-SE DO DISCURSO PRONTO?
DA RETÓRICA VAZIA
OU LARGAR DE VEZ A POESIA
PARA TORNAR-SE UM BEM PAGO GHOST WRITER?
(WHO CARES, AFTER ALL THESE YEARS?)
COMO LIDAR COM A REPULSA DO INQUISIDOR
COM A CENSURA DO DETRATOR?
COMO NÃO SUCUMBIR AO ELOGIO
DO ADMIRADOR INCONDICIONAL?
I CAN'T GO BACK
AND I CAN'T STAND STILL
A SEGUNDA CANÇÃO DO FIM
(III)
GRATEFUL DEATHS
SKINLESS WORDS
FACELESS MASKS
PALAVRAS SEM POLPA E RAIZ
MÁSCARAS ESFACELADAS
(CONVÉM DESCARTAR CASCA E SEMENTE)
O INVARIÁVEL SORRISO DA CAVEIRA
PRESSUPÕE FELICIDADE ETERNA
APÓS A MORTE?
HELP ME RISE ABOVE THE GROUND
(A TERCEIRA CANÇÃO DO FIM)
(IV)
DOCES DESFALECIMENTOS
GRATIFICANTES DIAS MORTOS POR VIR
ESTAMPADOS NO PEQUENO ROSTO
DO RECÉM NASCIDO
ESGARES DESOSSADOS
GRATEFUL DEAD DAYS
IT WON'T TAKE LONG
TO LAY ME DOWN
VIVER INSONE ATÉ A PRIMEIRA
LUZ AZULADA DA MANHÃ
TODOS OS DIAS
ATÉ A ÚLTIMA NOTA
DA CANÇÃO TERMINAL
ESTERTOR OU LAMENTO?
DA CANÇÃO TERMINAL
ESTERTOR OU LAMENTO?
igor k marques
2006/2011
18.06.12
não digo nada
NÃO DIGO NADA
FRASE NENHUMA VEM A MIM
APENAS O QUE ESTÁ CONTIDO
ATRÁS DA PALAVRA
LAVRA SECRETA
EXCRETO
QUASE MUDO
MATO ESCURO
POR FALTA DE LUZ
DEFINIÇÃO INSUFICIENTE
NÃO COISAS
NENHUM CONTRASTE
ENTRE OS DOIS FILMES
O “NOIR”
OS FOTOGRAMAS IMPRESSOS
NA MEMBRANA DAS PÁLPEBRAS
NEGATIVO EM CORES
OU REVELAÇÃO EXATA
DO MUNDO DO NÃO OLHAR
LUGAR DO SONO DIURNO
ONDE NÃO HÁ O REAL
PISCO LOGO MINTO
SÍNCOPE
VISÃO ALTERNADA
RADIOFOTO DE SONDA ESPACIAL
MERGULHADA EM BURACO NEGRO
DURANTE O SONHO
ABRIR OS OLHOS
EM INTERVALOS CURTOS
E REGULARES
PISCAR ÀS AVESSAS
CALAR E FALAR
E
CALAR E FALAR
SOM E SILÊNCIO
FAZEM MÚSICA
SÓ FALAR
É RUÍDO
PISCAR É VER
SÓ OLHAR É CEGUEIRA
A MORTE
Igor K Marques
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